"Descobri que quase tudo que já foi escrito sobre o amor é verdade. Shakespeare disse: "encontro de amor é jornada finda". Que idéia maravilhosa! Pessoalmente, eu achei que tivesse passado por algo parecido com isso. Estou convencida de que Shakespeare já. Suponho que penso no amor mais do que deveria; me admira o grande poder do amor em alterar e definir as nossas vidas. Não foi Shakespeare que também disse que o amor é cego? Isso é uma coisa da qual eu tenho certeza. Para alguns, sem explicação, o amor se apaga. Para outros o amor simplesmente se perde.. ou brota quando menos se espera, mesmo que seja só por uma noite. No entanto, existe outro tipo de amor. O mais cruel... aquele que quase mata suas vítimas. Chama-se "amor não correspondido". E eu sou especialista nele. A maioria das histórias de amor falam das pessoas que se amam mutuamente. Mas, o que acontece com os demais? E as nossas histórias? Aqueles que se apaixonam sozinhos? Somos vítimas de uma relação de mão única. Somos os amaldiçoados dos amantes, somos os não amados. Os que caminham feridos, os deficientes sem uma vaga exclusiva...". Até bem pouco tempo atrás o amor tomava uma grande parte do meu tempo, pensava nele muito mais do que deveria. Mas é assim, faço parte dos que amam e não são correspondidos. Que experimenta o amor de todas as fomas: o amor cego, o amor que se apaga sem explicação, amor que se perde ou amor que brota e dura as vezes uma noite. Depois vem novamente o vazio e é ele que nos faz seguir em frente e quando menos se espera estar novamente a procura dele. É a vontade de sentir e ter um abraço que te faça esquecer do resto do mundo. É a vontade de se ouvir palavras de um futuro bom. É a vontade de mesmo tendo um 'beijo de criança', este ser o mais gostoso do mundo. É sentir potencial para se apaixonar.É o desejo, é a falta e é a vontade de tantas coisas boas reunidas em uma só que nos fazem continuar nessa eterna procura. Que me faz ter certeza de que o amor não tira férias! Por mais que se afirme não querer mais saber do amor ( e já perdi as contas das vezes que essa frase foi dita por mim), inconscientemente em qualquer oportunidade estamos nós prontos para viver o que for, ir até o fim para saber se é amor.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
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